quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Chuva

A chuva em sua magnificência envolve seu melancólico coração.
Ela é como a frenética dança alada do beija-flor
Ao mesmo tempo em que é bela em seu ardor
É efêmera e logo perde-se na memória desse jovem perdido em paixão.

Observa o nada pela janela, em sua monótona existência.
É claro que tem muitas coisas lá fora,
O vazio é ele quem vê, com olhos sem a vivacidade de outrora
Um rapaz sem sonhos ou grandes ambições, sem persistência ou proficiências.

Mas como esse jovem, sem sonhos, pode estar perdido em paixão?
As águas da chuva lavaram seus pensamentos e agora recobrara os sentidos?
Ou os dias melancólicos deixaram de ser sofridos?
Talvez suas milhares de tentativas tenham sido em vão...

Nem mesmo ele sabe a resposta para essa pergunta,
Perdido em meio a tanta loucura.

A chuva já está no fim.
As nuvens dão espaço ao sol,
E o céu cinza é substituído pelo céu carmesim.

A chuva em sua magnificência envolve seu melancólico coração.
Ela é como a frenética dança alada do beija-flor
Ao mesmo tempo em que é bela em seu ardor
É efêmera e logo perde-se na memória desse jovem perdido em paixão.


Esse texto, assim como toda a história, foi criado por Lucas Santos e pertence ao mesmo. Se quiser usá-lo em seu site dê os devidos créditos. 
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